sexta-feira, maio 22, 2015

SOCABA da PEste fazendo história

Por Paulo Alexandre Filho - Recife - Pernambuco*

Renato Motta e eu somos padrinhos e afilhados ao mesmo tempo um do outro em dois contextos e em dois batizados bem diferentes.

No que cabe ao batizado na Babilônia, Renato foi meu padrinho tardio - pois demorei a cumprir o rito mesmo já estando no meio da cultura babilônica-estudantil-historiadora - e cumpri sob sua bênção o batizado aqui mesmo em Recife, o que foi para mim uma honra, pois ele já era meu mestre e guia espiritual no movimento estudantil (nenhum outro padrinho poderia assumir esse papel).

Registrei essa rara "selfie" (pois não sou chegado ao auto-retrato moderno e por isso nem mostro a cara aqui) com a camisa da SOCABA para demonstrar às novas gerações de estudantes de História que, embora nem sempre seja um praticante muito regular, sou babilônico.

Me reporto a isso porque hoje descobri que Mariana Nascimento, estudante de história da UFPE, e que tem o infortúnio de estar atuando "sob minha coordenação" no PIBID, não é uma pagã e foi batizada justamente por meio do Pá-Buff, implemento ritualístico que foi misturado pela primeira vez aqui em Recife-PE e que contou com alguns despejos de ingredientes também feitos por mim em sua misteriosa composição.

Nós, veteranos que fizemos parte daquele momento histórico naquele já distante Encontro Regional dos Estudantes de História - (EREH N/Ne) da UFRPE em 2002, apresentamos nossas bênçãos babilônicas à nova iniciada.

Então, Mariana, conte com a proteção dos pioneiros do Pá-Buff: José Alberto Costa, Leandro Ferreira, Marcelo Ferreira, Manuela Arruda, além de mim, meu padrinho-afilhado Renato e outros que não marquei porque esqueci mesmo de fazer isso.

Nós, velhacos da SOCABA pernambucana, ficamos realizados quando percebemos que a obra está tendo continuidade.

Babilônia, irmãos!

PS. Se você não entendeu essa postagem é porque não é ou não foi estudante de História.
*Paulo Alexandre Filho é professor de história e Diretor da SOCABA da PEste